quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Origem do alfabeto e ordem alfabética

Origem
do



A palavra alfabeto deriva-se do grego alpha (primeira letra do alfabeto grego) e beta (segunda letra do mesmo alfabeto).
Para ficar fácil a compreensão, é resumidamente um conjunto de sinais gráficos que juntos podem formar uma imensidão de palavras.
Os sinais, em geral, recebem o nome de letra. O som que elas representam recebe o nome de fomena.
Crê-se que o alfabeto grego, o que deu origem ao nosso alfabeto, deriva duma variante do semítico, introduzido na Grécia por mercadores fenícios. Dado que o alfabeto semérico não necessita de notar as vogais, ao contrário da língua grega e outras da família indo-europeia, como o latim e em consequência o português, os gregos adaptaram alguns símbolos fenícios sem valor fonético em grego para representar as vogais

Sinais representando vogais não eram originalmente utilizados em alfabetos semitas. Nas antigas famílias de escrita semitas ocidentais (fenício, hebraico, moabita etc.), uma letra sempre representou uma consoante, em associação com uma vogal indeterminada ou sem vogal. Isso não reduz a legibilidade, porque as palavras de línguas semíticas são baseadas em raízes triliterais que fazem sentido claro com apenas as consoantes presentes, sendo as vogais claras a partir do contexto. Em contrapartida, o grego é uma língua indo-europeia, e, portanto, as diferentes vogais fazem enormes diferenças de significados. Assim, o alfabeto grego dividiu as letras em duas categorias, consoantes ("coisas que soam bem") e vogais, onde as consoantes tinham sempre que ser acompanhadas de vogais para criar uma unidade pronunciável. Embora o antigo alfabeto ugarítico tivesse desenvolvido matres lectionis, ou seja, o uso de consoantes para indicar as vogais, elas nunca foram utilizadas de forma sistemática.
As primeiras vogais foram Α (alfa), Ε (epsilon), Ι (iota), Ο (ômicron), e Υ (upsilon), modificações das glóticas, faríngeas ou semivocálicas consoantes semitas que eram em sua maioria supérfluas em grego: /ʔ/ ('aleph), /h/ (he), /j/ (yod), /ʕ/ (ʿayin), e /w/ (vav), respectivamente. No leste da Grécia, onde faltava totalmente ambição, a letra Η (eta), da consoante glotal semita /ħ/ (het) também foi utilizada para a vogal longa /ɛː/ e, eventualmente, a letra Ω (ômega) foi introduzida por um longo /ɔː/. A razão para a introdução de letras que facilitavam os abertos longos e e o encontra-se na morfologia verbal da língua. O grego clássico tinha uma distinção entre indicativo e subjuntivo feita por alternância /e/ com /ɛː/ e /o/ com /ɔː/, que foi explicitada por esta inovação. As outras vogais não precisavam de uma distinção gráfica no comprimento.








Depois da leitura e conversa sobre a origem do alfabeto, trabalhamos e fizemos uma pesquisa do que vinha a ser ordem alfabética. Listamos lugares onde encontramos essa organização e a importância da mesma:



  • Lista de chamada,
  • Lista telefônica,
  • Agenda do celular;
  • Dicionário;


 Logo, trabalhamos uma poesia de José Paulo Paes, chamada Dicionário, onde define as palavras através da sua própria interpretação. Essa poesia foi transformada em música por Madan.






 (infelizmente, não achei a música no youtube para disponibilizar aqui).


Então, passamos algumas palavras na lousa que os mesmos colocaram em ordem alfabética, e logo tiveram que fazer como na música, escolher algumas palavras e pensar em uma definição.

  • Solidão
  • Saudade
  • Lembrança
  • Autorização
  • Pouco
  • Muito
  • Indecisão
  • Certeza
  • Intuição
  • Sucesso
  • Vaidade
  • Orgulho
  • Raiva
  • Tristeza
  • Alegria
  • Felicidade
  • Decepção
  • Agonia

Depois, de apresentado para a turma. Foi lida uma história mutio graciosa, chamada: Mania de Explicação, de Adriana Falcão.Onde a menina, explica da meneira dela,  também, o sentido das palavras.





MANIA DE EXPLICAÇÃO


Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa.

Explicação é uma frase que se acha mais importante do que a palavra.
As pessoas até se irritavam, irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio de seu peito, com aquela menina explicando o tempo todo o que a população inteira já sabia. Quando ela se dava conta, todo mundo tinha ido embora. Então ela ficava lá, explicando, sozinha.
Solidão é uma ilha com saudade de barco.
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco.
Pouco é menos da metade.
Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.
Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Agonia é quando o maestro de você se perde completamente. Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Renúncia é um não que não queria ser ele.
Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.
Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Orgulho é uma guarita entre você e o da frente.
Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja.
Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.
Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.
Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo.
Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.
Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa.
Desatino é um desataque de prudência.
Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Emoção é um tango que ainda não foi feito.
Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Desejo é uma boca com sede.
Paixão é quando apesar da placa "perigo" o desejo vai e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... Também não. É um desadoro... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina.


domingo, 12 de fevereiro de 2012

Origem da escrita

Origem da escrita


O grupo foi questionado, e opiniões sobre o surgimento da escrita foram levantadas.
 E assim, assistimos os dois vídeos a seguir, que fala sobre a evolução da escrita e o segundo, sobre os primeiros registros da humanidade.


Início da escrita, arte rupestre.
 
A Depois, trabalhamos o texto ã seguir focando os pictogramas

anda junto com o desenvolvimento da civilização. Alguns dizem que a origem da escrita foi há 50.000 anos de nossa era (com incisões em pedra ou osso) e em 30.000 anos antes da nossa era (figuras gravadas ou pintadas). Os pictogramas constituem a primeira grande
invenção do homem no domínio da escrita.
Outros estudiosos pensam de forma diferente. Eles registram a escrita suméria como a mais antiga, levando em conta seu caráter de escrita e não de pintura. Esta cultura antiga da Mesopotâmia, a dos sumérios, criou as primeiras cidades.

A dos pictogramas, arcaica e figurativa, que representa do conteúdo da língua;




Confeccionamos utlizando caixas de sapato, areia e tinta, pictogramas/ pinturas rupetres.
Um trabalho, muito gostoso de fazer e o resultado ficou muito lindo.




Depois, contruimos um pictograma da sala.
Alguns alunos foram sorteados, e fizeram um pictograma para representar aquele substantivo.
E todos os outros, copiaram.


O trabalho seguinte, foi construir frases, utilizando tais desenhos.


Os egípcios, anos depois, desenvolveram a escrita hieroglífica, constituída de belos sinais encontrados em seus túmulos, pirâmides, etc. Eles registraram textos religiosos e documentos importantes em papiros.



Fizemos os papiros.
Para confeccionar os mesmos, utilzamos gaze, uma mistura de café, cola e água e papel cartão.
Colamos faixas de gaze no papel cartão, usando a mistura feita.
Depois de seco, desenhamos nos papiros figuras e simbolos egípcios.




ORIGEM DO PAPEL 

Acompanhando o desenvolvimento da inteligência humana, as representações gráficas foram se tornando cada vez mais complexas, passando desse modo a significar ideias. Este desenvolvimento, ao permitir, também, um crescente domínio dessas circunstâncias através de utensílios por ele criado, levou o homem a desenvolver suportes mais adequados para as representações gráficas. Com esta finalidade, a história registra o uso de tabletes de barro cozido, tecidos de fibras diversas, papiros, pergaminhos e, finalmente, papel.
A maioria dos historiadores concorda em atribuir a Cai Lun (ou Ts'ai Lun) da China a primazia de ter feito papel por meio da polpação de redes de pesca e trapos, e mais tarde usando fibras vegetais. Este processo consistia num cozimento forte das fibras, após o que eram batidas e esmagadas. A pasta obtida pela dispersão das fibras era depurada e a folha, formada sobre uma peneira feita de juncos delgados unidos entre si por seda ou crina, era fixada sobre uma armação de madeira. Conseguia-se formar a folha celulósica sobre este molde, mediante uma submersão do mesmo na tinta contendo a dispersão das fibras ou mediante o despejo da certa quantidade da dispersão sobre o molde ou peneira. Procedia-se a secagem da folha, comprimindo-a sobre a placa de material poroso ou deixando-a pendurada ao ar. Os espécimes que chegaram até os nossos dias provam que o papel feito pelos antigos chineses era de alta qualidade, o que permite, até mesmo, compará-los ao papel feito atualmente. (wikipédia)




Trabalhamos assim, os IDEOGRAMAS:
Os ideogramas, são sinais que representam de modo mais ou menos simbólico o significado das palavras;


Ideogramas Japoneses

E assim, fizemos, a representação dessa escrita.Utilizando, tinta preta e pincel.








:

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Reunião de pais:

Mensagem:

Nó no lençol!
         Numa reunião de pais numa escola, a professora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que se mostrassem presentes, o máximo possível… Considerava que, embora a maioria dos pais e mães trabalhasse fora, deveriam arranjar tempo para se dedicar às crianças.
         Mas a professora ficou surpreendida quando um pai se levantou e explicou, humildemente, que não tinha tempo de falar com o filho nem de vê-lo durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo e quando voltava do trabalho era muito tarde e o filho já dormia. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar tanto para garantir o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava compensá-lo indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. Mas, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia logo, que o pai tinha estado ali e o tinha beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
        A professora emocionou-se com aquela história e ficou surpreendida quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
         Este fato, faz-nos refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se mostrarem presentes, e de comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó, o que o pai estava a dizer. Simples gestos, como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou a presença indiferente de outros pais. É por essa razão que um beijo cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, ou o medo do escuro… 
        É importante que nos preocupemos com os outros, mas é também importante que os outros o saibam e que o sintam. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem reconhecer um gesto de amor.Mesmo que esse gesto seja apenas e só, um nó num lençol.
                    (Autor desconhecido)